Mas o resto continua insone
Nem o álcool dilui esse sentimento
Espesso, grotesco e imune
Aos padrões
Entre desejo e açoite,
Me escondo onde nada importa.
Um oco, um toco, uma rocha.
A flor maldita desabrocha,
Na noite.
Sem licença,
sem pudor,
sem dor,
sem nada.
Nem roupas,
sem nada.
Nem roupas,
nem nada.
O som do medo te afasta.
Enquanto embaixo dos meus pêlos
A pele arrepiada
Não se culpa
Nem diz nada
Apenas goza
Farta!
O som do medo te afasta.
Enquanto embaixo dos meus pêlos
A pele arrepiada
Não se culpa
Nem diz nada
Apenas goza
Farta!