Dança
a índia na cachoeira
Peixe sobe correnteza
Despeja a vida
Borboletas
Cipó, caiapó, caipora
Olha a destreza
Daquela índia na Natureza
Então um dia veio o veleiro
Navio negreiro
Moribundo e sorrateiro
Vem... vem... veio...
A caravana portuguesa
Com suas tantas riquezas
Fogo nas águas
Terras roubadas
E o índio foi batizado
[Bestificado e domesticado]
E o rei com sua coroa
Em terras Tupis, sua e soa
- É tudo meu!
*Abaçaí: a pessoa que espreita, persegue, gênio perseguidor de índios; espírito
maligno que perseguia os índios, enlouquecendo-os.
(http://povodearuanda.wordpress.com/2007/12/03/mini-dicionario-tupi-guarani/)
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Viajar é Preciso
Flutuo
longe, como quem busca naufragar
Distante do deserto de lamurias
Poesias e figuras
[Navegar]
Nesse desejo profundo
[Afundo]
Mergulho de olhos abertos
Vejo criaturas abissais
Quando vem rastejante o navio
Com seus escravos me salvar
Penso que já estou a salvo
Aqui mesmo
[Alto-mar]
Distante do deserto de lamurias
Poesias e figuras
[Navegar]
Nesse desejo profundo
[Afundo]
Mergulho de olhos abertos
Vejo criaturas abissais
Quando vem rastejante o navio
Com seus escravos me salvar
Penso que já estou a salvo
Aqui mesmo
[Alto-mar]
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
Pleno Incompleto
...finda!
Desejo doloroso que se instala
Passo a passo, dois descompassos
Solidão de assalto
No asfalto o calor me leva de mim.
Bate o tambor o inicio da luta
Presença disforme este meu coração
Não se alinha à alma
E está lágrima não participa da confusão
Então que minhas mãos me enganam
Então que me engano nos dias
Querendo nunca acordar
Mas num momento, o cheiro atiça a fome
Embrulhando meu desejo
Em papel de pão
Desejo doloroso que se instala
Passo a passo, dois descompassos
Solidão de assalto
No asfalto o calor me leva de mim.
Bate o tambor o inicio da luta
Presença disforme este meu coração
Não se alinha à alma
E está lágrima não participa da confusão
Então que minhas mãos me enganam
Então que me engano nos dias
Querendo nunca acordar
Mas num momento, o cheiro atiça a fome
Embrulhando meu desejo
Em papel de pão
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