Figura magnética e inexata
Coração de prata
O silêncio uma espada
Em minha garganta
Um nó
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
terça-feira, 2 de setembro de 2014
Jock Dean
Ele veio deitado na eletricidade
Colocando músicas em meus ouvidos
Alegrando mares, movendo montanhas.
Tornando o amor o caminho mais curto entre dois pontos.
Colocando músicas em meus ouvidos
Alegrando mares, movendo montanhas.
Tornando o amor o caminho mais curto entre dois pontos.
domingo, 2 de março de 2014
O Amigo
Aguda a faca que em minhas costas se abriga
Faz ali seu frio ninho
Onde nascerá da dor a ferida
Beberá minhas esperanças e meu viço
Sorverá na terra toda vida do meu corpo
E quando finalmente eu estiver exangue
Sem o suco sanguíneo que me nutre
Haverá então de se retirar das minhas costas
Deixando apenas para mim esta ferida exposta.
Faz ali seu frio ninho
Onde nascerá da dor a ferida
Beberá minhas esperanças e meu viço
Sorverá na terra toda vida do meu corpo
E quando finalmente eu estiver exangue
Sem o suco sanguíneo que me nutre
Haverá então de se retirar das minhas costas
Deixando apenas para mim esta ferida exposta.
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
Estilhaço
Que fragmento é este que sou?
Faltoso de mim
Duvidoso em todos meus passos
Sombra sem corpo
Sobra sem troco
Apenas metade do pedaço
Faltoso de mim
Duvidoso em todos meus passos
Sombra sem corpo
Sobra sem troco
Apenas metade do pedaço
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
Comunhão
Ah, se na terra me deitasse
E de repente eu morresse
E se ali brotasse
E se ali nascesse
A flor que me enfeitasse.
Nada mais eu quereria
Nada mais me faltaria
Das noites, os mais belos luares
De dia, as cotovias.
E o perfume da Terra
E tudo que é vivo e primitivo
Me aceitaria em teu seio
E eu finalmente estaria vivo
Na eternidade de tuas raízes.
E de repente eu morresse
E se ali brotasse
E se ali nascesse
A flor que me enfeitasse.
Nada mais eu quereria
Nada mais me faltaria
Das noites, os mais belos luares
De dia, as cotovias.
E o perfume da Terra
E tudo que é vivo e primitivo
Me aceitaria em teu seio
E eu finalmente estaria vivo
Na eternidade de tuas raízes.
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
Meditação Contemplada
Homem selvagem
Me leva nos teus caminhos
A mata é viva
E nossa vida nela cresce
O Sol, pai enérgico
Aquece a pedra em que deitas
E a água amolece
Meu coração
Choro feliz, extasiado
Deito de longe
Ao teu lado
Me leva nos teus caminhos
A mata é viva
E nossa vida nela cresce
O Sol, pai enérgico
Aquece a pedra em que deitas
E a água amolece
Meu coração
Choro feliz, extasiado
Deito de longe
Ao teu lado
Eu queria aquele abraço
No fim dos meus passos
O teu nome me esperava
Sem ciências exatas
Apenas o mais abstrato risco.
Como um cisco em meus olhos
Você conseguiu minha atenção
Deixando de lado o que eu
Te entregava nas mãos.
Em tuas costas nuas desenhado
Em pintas negras o cruzeiro
Meus olhos no teu corpo inteiro
E na despedida meu desespero.
Ensolarado os teus cabelos
Me aqueciam o desejo de tocá-los
Não tive a chance de dizer
Mas, eu queria aquele abraço.
O teu nome me esperava
Sem ciências exatas
Apenas o mais abstrato risco.
Como um cisco em meus olhos
Você conseguiu minha atenção
Deixando de lado o que eu
Te entregava nas mãos.
Em tuas costas nuas desenhado
Em pintas negras o cruzeiro
Meus olhos no teu corpo inteiro
E na despedida meu desespero.
Ensolarado os teus cabelos
Me aqueciam o desejo de tocá-los
Não tive a chance de dizer
Mas, eu queria aquele abraço.
Assinar:
Postagens (Atom)